Vivo em São Paulo e conto histórias com foco em direitos humanos, justiça e administração pública. Escrevi reportagens e participei de produções sobre estes e outros temas no jornal O Estado de S.Paulo, na revista Veja e outras iniciativas na imprensa escrita e no audiovisual.
Terminal 3 conta a história de um dos maiores casos de trabalho escravo contemporâneo no Brasil: 150 operários foram aliciados para trabalhar na construção de um novo terminal do Aeroporto Internacional de Guarulhos e abandonados em condições degradantes. Pesquisei o caso, localizei os trabalhadores e conduzi as entrevistas para o filme. Assista.
A Selva do Futebol é um livro escrito a quatro mãos com o jornalista Raul Andreucci, adaptação de uma reportagem de fôlego que escrevemos juntos e resultado do meu primeiro trabalho profissional. Pesquisei a origem do aço que construiu a Arena da Amazônia, sede da Copa do Mundo de 2014 em Manaus, e nela encontrei casos de desmatamento e trabalho escravo.
É o título de estreia da Dolores Editora.
Trabalho de campo, acesso exclusivo a um relatório produzido na Câmara dos Vereadores sobre invasões às margens das represas de São Paulo, e levantamento de dados das investigações do MPSP sobre o tema resultaram nessa reportagem sobre a atuação do crime organizado num desastre ambiental e social que marca a expansão urbana nas bordas da capital paulista. Leia aqui.
Capital mais isolada do país, com apenas um acesso à malha rodoviária brasileira, Boa Vista tornou-se um paradoxo da pandemia: mesmo longe dos grandes centros urbanos, chegou à maior proporção de infectados pela covid-19. Investiguei essa história durante uma viagem à região. Leia aqui.
O deputado estadual Carlão Pignatari, que em 2019 era líder de governo e estava prestes tornar-se presidente da maior Assembleia Legislativa do país, editou uma lei que teve como único efeito impedir a venda de um insumo farmacêutico por um laboratório público. Com isso, uma empresa da qual é fundador e acionista aumentou sua fatia no mercado. Leia aqui.
O vereador Milton Leite, considerado a figura mais influente da política municipal de São Paulo, foi investigado nas esferas criminal e cível por denúncias de desvio de dinheiro em seu gabinete por meses sem que isso fosse de conhecimento público. Contei essa história aqui.
Três anos após o estouro da maior diáspora na história moderna da América do Sul, os dados de interiorização de venezuelanos mostravam uma realidade inusitada. Nesta reportagem para Veja, contei como e porquê tantas famílias migraram para a região Sul, a mais distante do país natal e com tantas diferenças culturais, para recomeçar. Leia aqui.
A fronteira entre Brasil e Venezuela estava há seis meses fechada, em meio à pandemia de covid-19, quando o então secretário de Estado americano, Mike Pompeo, fez uma visita à região. Usei a oportunidade da cobertura da visita para contar a história de venezuelanos que tentam reconstruir a vida. Leia aqui.
Em 2018, passei cinco meses investigando uma operação da Polícia Federal que prendeu 11 brasileiros por suspeita de envolvimento com o autointitulado grupo terrorista Estado Islâmico. A operação ocorreu em sigilo e com o governo dificultando sua divulgação, e resultou em uma das poucas denúncias no Brasil com base na Lei Antiterrorismo, de 2016. Leia a primeira reportagem aqui.
Na cobertura do caso, me debrucei sobre a história dos investigados, entrevistei seus familiares e descrevi como eles se conheceram na internet. Entre eles, havia um suspeito que se comunicava de dentro de um presídio e outro com diagnóstico de esquizofrenia:
A conversão em uma cela de Bangu 9
Um esquizofrênico que se converteu ao Islã
Cinco meses depois, houve uma reviravolta no caso. O principal acusado alegou em cartas enviadas à Justiça Federal que trabalhou como informante para a Abin e que seu comportamento extremista era uma fachada para monitorar os outros investigados. Tive acesso a relatórios que ele mantinha num e-mail pessoal. Leia aqui.
Wellington Moreira de Carvalho, o único réu por terrorismo na operação que foi mantido preso por quase um ano, acabou absolvido da sua acusação mais grave, mas condenado por apologia a crime e corrupção de menores. Duas semanas após ser solto, ele me concedeu uma entrevista.
Antes das reportagens sobre os acusados de terrorismo no Brasil, escrevi sobre uma onda perseguição que muçulmanos no país passaram a sofrer a partir de 2016. Leia aqui.
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